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Oito motivos que fazem do 5G uma nova revolução

Hans Vestberg, CEO da Verizon, primeira telecom dos Estados Unidos a utilizar a tecnologia, defende que o próximo avanço da conectividade terá impacto de décadas

Luiz Gustavo Pacete
9 de janeiro de 2019 - 6h00

Hans Vestberg, CEO da Verizon (Crédito: Luiz Gustavo Pacete)

Conforme a sociedade avança para um cenário em que tudo estará conectado a grande pergunta a ser feita é: como fazer tantos devices funcionarem ao mesmo tempo nas condições atuais de banda que temos? A resposta para esse desafio é simples: 5G. Mas torná-lo acessível e escalável ainda é complexo. A Verizon, entre as maiores telecoms dos Estados Unidos, foi a primeira a oferecer a tecnologia de forma comercial. Seu CEO, Hans Vestberg, tem motivos de sobra para defender que a expansão do 5G é a próxima grande revolução da indústria 4.0

“Até aqui falamos de VR, AR, AI, tecnologias incríveis e que juntas transformarão nosso mundo. Mas para que elas funcionem de maneira integrada entregando experiências e serviços será necessário o 5G. E o impacto que ele terá inclui a indústria, educação, entretenimento, economia, mídia, saúde e diversas outras áreas”, disse Vestberg em uma das mais procuradas apresentações da CES desta segunda-feira, 8. Foi ele o responsável, ainda como CTO da Verizon de iniciar a transição da companhia e de sua estrutura de 4G para o 5G. Para ele, o 5G estão tão distante de seus irmãos 3 e 4 que nem é possível fazer comparações.

Segundo ele, quando o mundo do 5G encontrar todas as tecnologias que estão na CES erá uma nova fase nunca antes vista. “Chamamos de humanability por que passamos a ter a nossa disposição a tecnologia para solucionar problemas em proporções nunca antes visto”, reforça. Durante sua apresentação, Vestberg anunciou duas parcerias: Disney e NYT, empresas de entretenimento que já utilizam o 5G em seus negócios. Ele listou oito motivos pelos quais o 5G será “a próxima grande revolução da humanidade”.

A van conectada da Mercedes, por exemplo, não teria sentido em um cenário sem 5G (Crédito: Luiz Gustavo Pacete)

Latência
Com a velocidade do 5G, segundo Vestberg, o tempo de resposta entre uma ação e uma resposta praticamente inexistirá. Atualmente, conversar com sistemas de voz pode ser uma experiência ruim já que a dependência da conexão quase na maioria das vezes retarda a ação.

Hora do rush
Aquela horrível sensação de estar em um evento ou em um show onde o fato de a maioria das pessoas utilizar a conexão sobrecarrega a rede não fará mais sentido. Inclusive, os sistemas de 5G possuem condições de direcionar sua capacidade de dados para regiões que sinalizam alto consumo.

Volume de dados móveis
Com mais eficiência e velocidade, a maior quantidade disponível de dados tornará, em médio e longo prazos, a tecnologia menos cara.

Mobilidade
Imaginar que um celular dará, definitivamente, o poder de uma pessoa fazer tudo o que ela precisa em um ambiente externo terá um impacto direto no consumo, na eficiência, na economia e, principalmente, na experiência.

Avanço de serviços
Muitas soluções atualmente em estágio de prototipagem não sobreviveriam no cenário atual de conexão. Com o 5G cria-se também uma série de serviços até então impossíveis de serem viáveis.

Eficiência energética
Com maior inteligência na gestão dos dados e velocidade nos retornos, a redução do consumo de energia será significativa.

Conectividade de devices
Não haverá, segundo Vestberg, nenhuma barreira para conectar qualquer que seja o device.

Confiabilidade
Por fim, uma rede mais eficiente, rápida e que tende a ficar mais acessível torna-se mais confiável. Afinal, nunca dá para saber se a conexão irá funcionar, de fato.

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