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A evolução dos negócios usando Inteligência Artificial já começou

Movimento não é mais exclusivo da indústria de tecnologia e muitas empresas já saíram na frente em seus setores


8 de janeiro de 2020 - 20h26

Crédito: Charles/Unsplash)

Em 2017, nosso CEO Sundar Pichai declarou que o Google passava a ser uma empresa “AI-first”, ou seja, que a Inteligência Artificial (IA) seria intrínseca a todos nossos produtos e inovações. Passados três anos, esse movimento não é mais exclusivo da indústria de tecnologia e muitas empresas já saíram na frente em seus setores, como vem sendo discutido nos painéis sobre o tema aqui na CES.

Durante a sessão “Impacto Econômico Global da IA”, que reuniu especialistas do tema no setor público e privado, os painelistas discutiram o crescente número de organizações de diversos portes que já contam com algum projeto ligado a IA e ressaltaram que “IA trará US$ 16 trilhões para economia global até 2030”. Segundo eles, as aplicações de IA são tão vastas quanto as indústrias por ela impactadas, da agricultura à medicina, da gestão de energia às instituições financeiras.

IA também está trazendo acesso a novos mercados e para novos consumidores. Como comentou Edward Hsu, Conselheiro Sênior do Banco Mundial para Tecnologias Disruptivas, no Kenya foi possível estender 21 milhões de empréstimos para cidadãos que não teriam tido acesso ao serviço não fosse pelo poder preditivo da IA. “Acesso a financiamento é uma das maiores barreiras para o crescimento econômico em países em desenvolvimento”, comentou Hsu. O impacto também se vê no aumento do comércio por lá, onde um sistema de marketplaces já gerou 3 milhões de novos empregos.

Os especialistas também ressaltaram a importância da responsabilidade ao lidar com IA. Os gestores devem criar processos que possam identificar possíveis vieses e corrigi-los. Uma boa forma de se fazer isso é fomentando a inclusão e formação de times mais diversos.

Por fim, resumiram três principais desafios aos quais os gestores devem se atentar:

Qualidade de dados: uma estratégia corporativa de dados é fundamental para garantir a integridade e precisão das informações geradas. O resultado de um modelo de IA será tão bom quanto os dados que o alimentam.

Cultura e treinamento: IA tem que permear toda a organização, não pode ficar represada em um só grupo de especialistas. Seu valor virá da aplicação no negócio, então o usuário da informação tem que fazer parte do processo e aprender as habilidades necessárias.

Confiança: por ser um tema ainda novo, IA requer algum tempo até que as pessoas se acostumem a fazer as coisas de forma diferente. A confiança aumenta quando os profissionais participam do processo e entendem seus princípios.

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