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O efeito Black Mirror do 5G

Prestes a ganhar escala, tecnologia impactará consumo de vídeo, setor automotivo e recursos de realidade mista, indica presidente da Qualcomm

Thaís Monteiro
9 de janeiro de 2020 - 0h26

 

Presidente da Qualcomm indica que o 5G irá promover experiências no estilo do seriado  Black Mirror para os usuários (Crédito: Reprodução/CES)

Após exibir um vídeo cuja principal mensagem era a de que o mundo do 5G “está aqui e inundará o planeta com conectividade”, o painel “Previsões: Como o 5G vai mudar sua vida”, na CES, se propôs a dar estimativas sobre a chegada do 5G e suas aplicações.

O responsável por responder essas questões foi Cristiano Amon, presidente da Qualcomm. Apesar da discussão sobre a implementação do 5G acontecer desde 2018, segundo o executivo, é seguro dizer que este ano o 5G irá escalar e estar em funcionamento nas regiões mais importantes dos Estados Unidos. “Nós estamos no momento de criar cobertura. Isso leva tempo”, argumentou. Amon também destacou que, com o desenvolvimento da tecnologia em outros países como China, Coreia, Japão e na Europa, o avanço é mais seguro.

Um dos destaques da conversa do executivo com Molly Wood, apresentadora e editora da Marketplace Tech, foram os usos do 5G que não estão restritos ao smartphone. Cristiano detalhou as aplicações para vídeo, realidade mista e no setor automotivo.

O consumo de vídeo será o primeiro a impactar o consumidor, diz o CEO. Assim como o 4G fez com a música, o 5G permitirá que os usuários tenham conexão segura para assistir a streamings, transmissões ao vivo e até subir suas produções de alta qualidade.

Em relação à realidade mista, Cristiano diz que teremos uma “experiência Black Mirror“. Segundo ele, com o 5G, uma pessoa poderá entrar em uma reunião usando reconhecimento facial, entrar na nuvem, ver diferentes redes sociais ao mesmo tempo e pegar informação sobre as pessoas que participarão da reunião. Ele também prevê que empresas produzirão devices conectados como óculos.

Já no setor automotivo, o 5G permitirá que as montadoras distribuam conteúdo em todas as telas do automóvel, que o motorista melhore sua navegação, se conecte com demais carros, com pedestres e com sua nuvem.

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