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As três lições que a CES deixa para o marketing

Uma nova rede que vem se formando, com cada vez mais empresas e pessoas se engajando para trazer soluções tangíveis para alguns dos principais problemas do mundo


10 de janeiro de 2020 - 18h01

(Crédito: Sergio Souza/Unsplash)

Estamos no final de mais uma edição da CES em que se apresentam para o mundo novos gadgets e tecnologias. Entretanto, o maior destaque da feira esse ano foi muito além de um novo dispositivo em específico, foi sobre como a tecnologia vem se posicionando e ganhando corpo para resolver os grandes problemas do mundo. É como uma nova rede que vem se formando, com cada vez mais empresas e pessoas se engajando para trazer soluções tangíveis para alguns dos principais problemas do mundo.

No último século aprendemos muito como seres humanos e trabalhamos duro para garantir escala e fornecer mais conforto, segurança e suprimentos para toda a crescente população. Entretanto, como foi muito discutido ao longo de toda feira, vimos que isso não foi uma realidade para todo mundo e que nesse próximo século é importante garantirmos que ninguém ficará para trás, inclusive o nosso planeta. E essa é, para mim, a primeira grande lição da CES 2020: encontrar seu grande propósito neste mundo, como organização e como marca. É uma transição de marcas que atuam focadas apenas em si para marcas que atuam para uma força para o bem.

A segunda grande lição é que se hoje em dia toda empresa é uma empresa de tecnologia, essa tecnologia precisa ser utilizada de forma extensiva em todas as áreas para garantir mais eficiência e melhores decisões. No marketing, isso permite migrar de uma estratégia de massa para um marketing de maior precisão, personalização e relevância através de dados e tecnologia. A operação ganha maior velocidade e um aprendizado constante, possibilitando que não só o marketing aprenda, mas trazendo novas possibilidades para toda a organização. Com esse entendimento, vamos além do entendimento dos anseios e necessidades do consumidor, e o colocamos, de fato, no centro da estratégia, resolvendo os problemas presentes na sua jornada.

Ao criar essa nova perspectiva com o consumidor no centro de tudo e a trazendo a tecnologia como aliada, é possível criar novas experiências e trazer mais engajamento para essa relação e é aqui que mora a terceira lição da CES. Durante o keynote da Delta Air Lines, o CEO Ed Bastian tangibilizou muito bem o que isso significa. Através de um estudo, eles selecionaram um conjunto de clientes que toparam usar um fitbit durante todo o processo de viagem para que a Delta pudesse monitorar o nível de stress e identificar onde poderiam melhorar a experiência. Com esse novo conhecimento da jornada do consumidor, eles propuseram a utilização de novas tecnologias para solucionar os pontos principais, como a realidade paralela que personaliza a informação do voo dentro do aeroporto e novas parcerias como a anunciada com o Lyft.

Juntar propósito, tecnologia e novas experiências são as três grandes lições para essa nova década.

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