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Moonshot thinking

A CES nos mostra o pensamento revolucionário de pessoas e empresas que trazem benefícios reais para a civilização e como essas inovações exponenciais já estão mudando o comportamento humano


14 de janeiro de 2019 - 17h31

“Por que você foi à CES? ”. Essa é a pergunta que eu mais ouvi durante o fim de semana. A resposta é: “Por que é que você não foi?”.

Mais do que falar sobre as invenções e gadgets da CES, eu gostaria de dividir com vocês o porquê eu tenho participado da CES nos últimos cinco anos. A CES é uma feira de tecnologia e de negócios. Essa é a definição que algumas pessoas dariam para o evento. Na minha opinião, a CES é mais do que isso: ela é um tanque de oxigênio, uma cápsula de teletransporte para o futuro, a oportunidade de estar ao lado de cientistas, engenheiros, visionários, inventores malucos e tentar ver o mundo através dos olhos deles.

Alguns anos atrás, eu estava na sede do Google e fui apresentado ao moonshot thinking. Toda área de inovação utiliza esse modelo de pensamento. Moonshot é buscar a solução em 10X ou, em outras palavras, significa que, para conseguir revolucionar um produto, você precisa recriá-lo, e não otimizá-lo. E é isso que a CES nos mostra: o pensamento revolucionário de pessoas e empresas que trazem benefícios reais para a civilização e como essas inovações exponenciais já estão mudando o comportamento humano.

É assim que o Japão quer ter uma base instalada de carros elétricos de 80% até 2030. É assim que a automação nos carros buscará reduzir a zero o número de acidentes nas estradas nos próximos 20 anos ou como a Honda está criando uma tecnologia de grid, que usa energia armazenada em carros e que pode ser transferida para hospitais durante uma catástrofe. Ou como as montadoras estão desenvolvendo IA que, ao detectar um desastre ou um acidente, reprograma seu carro para que ele tenha autonomia e condições de levar a pessoa a um local seguro. É assim que uma ONG na África está buscando combater evasão escolar ao oferecer pods de energia para famílias de baixa renda. Ou que uma empresa israelense criou uma palmilha que mede níveis de glicemia, frequência cardíaca e quedas em idosos e avisa imediatamente seus familiares.

Todas as tecnologias smart (carros, casas, IoT, wearables) vão aproximar pessoas e marcas de uma forma nunca antes vista na indústria. As possibilidades serão infinitas. Em um presente em que adblocks são cada vez mais usados, a indústria da comunicação também passará por mudanças importantes. E a forma de continuarmos sendo relevantes é não só acompanhar as mudanças tecnológicas, mas participar desse processo ativamente.

A cada ano, o número de participantes do evento cresce. Novas marcas estão cada vez mais presentes e ativas no evento, como Amazon, Alibaba, Google, P&G, todas trazendo suas contribuições e mostrando como a tecnologia pode ter um impacto positivo em um futuro cada vez mais próximo.
Então, fica aqui meu convite para você também participar desse evento e ver o moonshot thinking com seus próprios olhos.

Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e comprometidos possa mudar o mundo. Na verdade, é a única forma de acontecer”. (Margaret Mead, antropóloga.)

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