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Pra ser high tech é preciso ser “high touch”

Algo muito presente nas apresentações das empresas é a preocupação em colocarmos as pessoas no centro da estratégia de tecnologia


7 de janeiro de 2020 - 12h54

(Crédito: Katarzyna Pe/unsplash)

O dia 6 (segunda-feira) da CES ainda não foi aberto ao público, mas já deu uma pista do que todos poderão ver nos próximos dias.

Algo muito presente nas apresentações das empresas é a preocupação em colocarmos as pessoas no centro da estratégia de tecnologia. É tudo pelas pessoas, para as pessoas, para a retomada de um tempo perdido em coisas que não geram tanto valor. Muitas soluções feitas sob medida para cada um de nós, a partir de nossas necessidades e emoções. É uma “tecnologia sensível”.

Seja qual for a solução apresentada e qual o campo de negócios, fala-se em permitir que as pessoas realizem suas plenas potencialidades, vivem melhor, possam aplicar seu tempo “útil” àquilo que agrega mais valor.

Vimos desde protótipos de cidades inteligentes inteiras – caso da Toyota, que pretende já ter a primeira fase do projeto aos pés do Monte Fuji em 2021 – até soluções de braços mecânicos (Brain & Co) com movimentos finos que permitem que pessoas que perderam os membros superiores possam voltar a realizar tarefas cotidianas, como escrever ou dirigir.

Outro aspecto bastante interessante foi o foco em parceiras. Muitas das apresentações falam de como as pessoas estão estruturando redes de parceiros para oferecer soluções mais atraentes ao público. É também o caso das empresas que eu citei, mas de outras como a Hyundai e a Samsung. Aliás, acho que uma das soluções apresentadas pela Samsung vai tirar até o mais preguiçoso dos mortais do sedentarismo. Oremos, pois precisamos mesmo disso.

Podem me chamar de otimista, mas acho que quem conhecer mais sobre o que vem pela frente no campo da tecnologia deixará de pensar nas centenas (milhares?) de postos de trabalho que deixarão de existir para se concentrar mais nos outros tantos que serão criados para fazer tudo isso acontecer.

Nota aos comunicadores:
Aprendemos também sobre o que fazer (e o que não fazer) em apresentações, organização de eventos, etc. Mas isso será tema de outro post.

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