Look and feel
Design e experiência do usuário no centro das discussões de futuro
Design e experiência do usuário no centro das discussões de futuro
10 de janeiro de 2020 - 12h06
O futuro se apresenta com um “look and feel” bem específico. Tudo tem que ser simples e ser fácil. Desaparecem os inúmeros botões. Se o nosso dedo foi importante no passado para acionar o botão de uma lâmpada em casa, comandar o celular, ler mensagens, digitar ou ligar o carro, ele já está saindo de cena. Conhecemos os comandos de voz. Eles nos ajudam em tudo, inclusive nessas operações em que os nossos dedos reinaram no passado. Mas a voz que se cuide, pois em breve o cérebro – sem intermediários – fará tudo isso. Pesquisas avançam rápido.
Tudo isso para dizer que experiência do usuário conta e quanto mais inclusivo for o design, mais ele responderá bem aos desafios do futuro. Tem aí uma ética envolvida. O futuro precisa ser para todos – e isso é um desafio gigante. Quem está modelando esse futuro tem feito esse chamamento: Como criar um futuro realmente inclusivo?
Tem o desafio da tecnologia, mas tem o desafio também das nossas equipes que criam a tecnologia. “Como podemos criar algo para alguém se não temos empatia, pois nunca vivemos essa realidade?”
Esse tema apareceu em diversas discussões, mas destaco uma mesa sobre design com Joanna Peña-Bickley, head de pesquisa e design da Alexa Devices (Amazon), e Kate Watts, presidente da Atlantic 57. Joanna é clara no seu convite: “Por favor… estamos em 2020… se o design não for para todos, então não é bom design”.
A discussão precisa ser trazida para a comunicação e para o marketing, não só no desenho de produtos em si, mas na forma como nos dirigimos a audiências diversas e interagimos com elas.
As pessoas estão mais dispostas do que nunca a recompensar e punir organizações pelo seu compromisso em tornar o mundo um lugar melhor. Se seus olhinhos viraram para trás nesse momento, você está em franca desvantagem. O mundo não é mais para você.
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